quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Dever do Cristão

Se tu um benção. cuide do seu próximo e ame-o, mas faça sem pensar no que recebera amanhã e certamente o Nosso Deus e Senhor nosso te recompensará.
As vezes é difícil mas nunca impossível, lembre-se Jesus nunca desistiu de voce e jamais o fara.
                                                   Grande abraço
                                                   Pr. João Carlos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

POR QUE VOCÊ NÃO QUER MAIS IR A IGREJA?

TODO CRISTÃO, TODO LÍDER PRECISA LER ESSE LIVRO!
TIVE A OPORTUNIDADE DE ME DEPARAR COM ESSE LIVRO EM UMA PRATELEIRA DE UMA FMOSA LOJA, O QUE ME CHAMOU ATENÇÃO? O TEMA... NA OCASIÃO O TEMA DESSE LIVRO SOOU AOS MEUS OUVIDOS COMO UMA PERGUNTA LATENTE NA ALMA, NUM PERÍODO MUITO DIFÍCIL DE CRISE MINISTERIAL QUE PASSEI. FOI UM BÁLSAMO PRA MIM ESSA LEITURA E POR ISSO INDICO A VOCÊ!

E CBEIJOS
MISS. JOELMA
PREFÁCIO
Depois de toda uma vida dedicando-se à Igreja e ao caminho que sempre lhe pareceu o certo, Jake Colsen está diante de uma dolorosa dúvida - como é possível ser cristão há tanto tempo e, ainda assim, se sentir tão vazio? Mas o amor divino está sempre a postos para transformar vidas. Observando uma multidão numa praça, Jake depara com João, um homem que fala de Jesus como se o tivesse conhecido e que percebe a realidade de uma forma que desafia a visão tradicional de religião. Com a ajuda do novo amigo, Jake irá reavaliar os conceitos e crenças que norteavam seu caminho. Levar uma vida cristã significa ter os comportamentos aprovados pelo grupo religioso a que pertencemos? A cada palavra de João, o leitor assistirá ao renascimento de Jake em busca da verdadeira alegria e da liberdade que Cristo veio ao mundo oferecer.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

EVA ANDOU NA PRANCHA

Pr.João Carlos
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-se a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comeres se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal. Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu, e deu também ao marido, e ele comeu” – Gênesis 3.1-6.
Podemos comparar a primeira tentação como o “andar na prancha de um navio pirata”: ao dar o último passo, a pessoa cai no mar e afunda para sempre.
A tentação de Eva por Satanás por ser conceitualizada em cinco passos.
Passos que podemos ver na tentação de Satanás aos crentes de nossos dias.
1.  Passo número 1: MAXIMIZAR A RESTRIÇÃO.       O passo número 1 encontra-se no primeiro versículo. O hebraico pode ser parafraseado da seguinte forma: “Ora, a serpente era mais matreira do que qualquer criatura selvagem que o Senhor Deus tinha criado. Ela disse à mulher: É verdade que Deus proibiu vocês de comer de todas as árvores do jardim?”.
   Qual é a dinâmica desta passagem? Por que Satanás fez tal pergunta? Obviamente ele sabia o que Deus havia dito a Adão e Eva, do contrário ele não poderia ter feito uma pergunta dessas. Além do mais, deliberadamente ele distorceu o que Deus havia dito: “É verdade que Deus proibiu vocês de comer de todas as árvores do jardim?”. O ardil de Satanás era óbvio: ele queria que Eva desviasse os olhos das coisas que Deus lhe havia dado para desfrutar, e os concentrasse na única coisa que Deus havia proibido. Com toda a probabilidade havia mil coisas agradáveis que Eva poderia ter feito no jardim, mas agora toda a sua atenção se concentrava na única coisa que ela não podia fazer. A este passo podemos chamar de maximizar a restrição.
2.  Passo número 2: MINIMIZAR AS CONSEQÜÊNCIAS.  Eva estava preparada para o próximo passo de Satanás. 
  Em resposta à declaração de Eva de que Deus disse que o comer do fruto da árvore resultaria em morte, Satanás declarou com atrevimento: “É certo que não morrereis”. Os resultados de tal ação realmente não seriam tão maus conforme Deus havia dito. A isto podemos chamar de minimizar as conseqüências do pecado. De dois modos Satanás minimizou tais conseqüências:
-   Primeiro, dizendo a Eva que as conseqüências do pecado não seriam tão más como foram declaradas; e,
-   Segundo, finalmente concentrando a atenção da mulher sobre a árvore, de modo tão completo, que ela se esqueceu inteiramente das conseqüências (v. 6).
3.  Passo número 3: DAR NOVO RÓTULO À AÇÃO.  O terceiro passo que Satanás deu podia chamar-se de dar novo rótulo à ação. 
  No versículo 5 ele diz: “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal.” Aqui Satanás lançou a suspeita na mente de Eva de que não porque o fruto da árvore fizesse mal a ela que Deus havia proibido comê-lo, mas porque ele não desejava que ela fosse igual a ele.
   Satanás foi hábil em tentar remover sua tentação da categoria de pecado, dando-lhe um novo rótulo. Neste caso particular, o comer do fruto foi rerrotulado como um modo de ampliar a consciência, o conhecimento de Eva. Ela se tornaria uma pessoa mais completa se o experimentasse. Antes disto Eva havia pensado no ato como desobediência: agora ela o vê como uma necessidade, se quiser tornar-se uma pessoa completa e madura.
4.  Passo número 4: MISTURAR O BEM COM O MAL.
 Satanás não perdeu um instante sequer para acrescentar outro aspecto à sua tentação, aspecto que se pode chamar de misturar o bem com o mal. O versículo 6 dia: “Vendo a mulher que a árvore era agradável...” A isto poderíamos, também,  dar o nome de misturar o pecado com a beleza.
 A tentação muitas vezes vem na forma de algo belo, algo que apela para nossos sentidos e desejos. Com freqüência é necessário pensar duas vezes antes de percebermos que um objeto ou um alvo belo na realidade é um pecado disfarçado. Neste incidente Eva falhou em discriminar entre o bonito pacote e seu conteúdo pecaminoso. 
5.  Passo número 5: MÁ INTERPRETAÇÃO DAS IMPLICAÇÕES.     Finalmente Eva deu o último passo: a narrativa diz que ela viu “que a árvore era... desejável para dar entendimento”. Em essência, ela engoliu a mentira do diabo. Este passo pode denominar-se má interpretação das implicações.
 Com efeito, ao aceitar a declaração de Satanás, Eva estava chamando a Deus de mentiroso, muito embora ela não tivesse percebido tais implicações. Ela aceitou a Satanás como verdadeiro e a Deus como mentiroso: ao comer do fruto ela estava implicitamente afirmando sua crença em que Satanás estava mais interessado no bem-estar dela do que Deus. O render-se à tentação implicava que ele aceitava a análise de Satanás concernente à situação e não a de Deus.
APLICAÇÃOMuitas das mesmas dinâmicas da tentação de Eva estão presentes em algumas das tentações com que Satanás ataca o crente hoje. Com apenas ligeira introspecção, podemos encontrar, com freqüência, suas táticas de:
-   Maximizar as restrições;
-   Minimizar as conseqüências;
-   Dar novo rótulo à ação; e,
-   Misturar o bem com o mal (ou, misturar o pecado com a beleza).
Fonte: Hermenêutica: Princípios e Processos de Interpretação Bíblica, de Henry A. Virkler, Editora Vida, Capítulo 8 (levemente adaptado).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Seja forte como Carvalho

Como Carvalho
Por: Miss. Joelma b. Gomes
 
 
Todas as vezes que nos deparamos com problemas em nossa vida, observamos o quanto somos frágeis.

As alegrias se vão e só fica a verdade de que somos impotentes para lidar com adversidades que surgem no decorrer de nossa existência.

Deus nos deixa lições interessantes em sua criação para nos mostrar o contrário, que o homem foi criado forte e que essa força é sempre adquirida e absorvida dessas situações adversas.

Você conhece uma árvore chamada CARVALHO?

Pois é, essa árvore é usada pelos botânicos e geólogos como um medidor de catástrofes naturais do ambiente.

Quando querem saber o índice de temporais e tempestades ocorridas numa determinada floresta, eles observam logo o carvalho (existindo no local, é claro), que naturalmente é a árvore
que mais absorve as conseqüências de temporais.

Quanto mais temporais e tempestades o carvalho enfrenta, mais forte ele fica!

Suas raízes naturalmente se aprofundam mais na terra e seu caule se torna mais robusto, sendo impossível uma tempestade arrancá-lo do solo ou derrubá-lo!

Mas não pense que os cientistas precisam fazer essas análises todas para saber isso! Basta apenas eles olharem para o carvalho.

Por absorver as conseqüências das tempestades, a robusta árvore assume uma aparência disforme, Como se realmente tivesse feito muita força.

Muitas vezes uma aparência triste!

Cada tempestade para um carvalho é mais um desafio a ser vencido e não uma ameaça!

Numa grande tempestade, muitas árvores são arrancadas, mas o carvalho permanece firme!

Assim somos nós.

Devemos tirar proveito das situações
contrárias à nossa vida e ficar mais fortes!

Um pouco marcados. Muitas vezes com aparência abatida, mas fortes!!!

Com raízes bem firmes e profundas na terra!

Podemos, com isso, compreender o que o nosso PAI maravilhoso quis nos ensinar, quando disse que podemos todas as coisas naquele que nos fortalece

sábado, 1 de outubro de 2011

RELATO SOBRE A MORTE DE CRISTO

     Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo.
Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo.
Posso portanto escrever sem presunção a respeito de morte como aquela.
Jesus entrou em agonia no Getsemani e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra’.
O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico. O suar sangue, ou “hematidrose”, é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos.
Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura.  Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.  Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).  Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.
Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim.
O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado.  Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos: provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não.  O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes.  Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira.
Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.  Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos, se curvam. É como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta.  O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita.
Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”.
Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.  Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés.  Inimaginável!
Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui.  Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancam um lamento: “Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?”.
Jesus grita: “Tudo está consumado!”. Em seguida num grande brado diz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito”. E morre. Em meu lugar e no seu.
 
Dr. Barbet, médico francês.
Colaboração: Pastor Celso Augusto Saraiva